(continuação)
- As drogas apreendidas não eram inceneradas, mas antes devidamente analizadas, contabilizadas e armazenadas em cofres-fortes, quais barras de ouro;
- A todos os toxicodependentes, que o solicitaram, foi-lhes emitido um cartão electrónico, seguro e personalizado, para que junto de farmácias autorizadas levantassem, ao preço de um maço de tabaco, a sua doze diária de estupefaciente;
- Os doentes que por vontade própria quizeram tentar a recuperação, ingressaram de imediato no Hospital-Colónia, sendo-lhes atribuídas instalações especiais.
A sua permanência durava o tempo mínimo de um ano.
-A outros doentes, que por crimes cometidos eram compulsivamente internados, estavam-lhes reservadas instalações separadas dos anteriores, sem que lhes fosse impedido o convívio com todos os outros habitantes da Colónia.
A estes era-lhes imposto um internamento de mais um ano após a presumível cura, salvo se o delito que os levou á Colónia não requeresse outras medidas de ordem penal.
Por hoje é tudo.
Despeço-me com consideração e até sempre,
Arthurio Imaginado Real
(CONTINUA)
1 comentário:
Imagino esse país onde as coisas funcionavam dessa forma serena e consensual, a muitas léguas da nossa terrinha!
eheheh!! Saudações infernais!
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