(continuação)
Como as escadas debaixo das quais eu dormia eram de madeira, com a extremidade de uma vassoura, comecei a acompanhar, a descompasso, os passos que o casal dava no subir das escadas.
Eles paravam, e eu parava. Eles reiniciavam, e eu reiniciava, sempre com "souplesse".
Um belo dia, ao ir brincar para a mercearia dos pais do meu amigo César, filho único como eu, escutei a conversa, em surdina, que a "criada" do senhor engenheiro travava com a mãe do meu amigo.
"Os meus patrões vão sair daqui. Parece que hà qualquer coisa estranha na casa. Perguntaram-me se eu também ouvia barulhos estranhos na casa durante a noite. Eu nunca dei conta, disse-lhes eu!"
(continua-Xequim Sêco)
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