("...Mas é evidente que um elemento toxicodependente numa família é gerador de grandes angústias, enornes problemas." - afirma João Goulão, médico que preside ao Instituto da Droga e Toxicodependência. In: Notícias Magazine de 29 de Janeiro de 2006)
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Amigos:
Eu sou habitante de um pequeno país imaginário onde existe um povo diferente e especial. Nem pior nem melhor, na generalidade, que o de um país real, mas mesmo assim diferente e especial.
Gosto muito do meu país, como hão-de compreender, e para que outros o conheçam vou dar notícias dele, ao acaso, sempre que julgue interessante o que tenho para vos dizer.
Temos expressões escritas e faladas equivalentes ás dos portugueses mas com significados diferentes, e também formas de encarar os grandes problemas da vida com maior pragmatismo que vós.
Escolhi, para início da minha correspondência, contar-vos uma experiência que ensaiámos com êxito há alguns anos e que sei poder vir um dia a interessar-vos, a vocês, habitantes do mundo real.
Era eu ainda criança quando, antes da sua inauguração, visitei com outros alunos, o Hospital-Colónia Rovysgo Vais, situado na Kocha, a poucos quilómetros da Macieyra da Voz. (não conheceis, decerto, o nome nem as localidades por serem imaginadas, mas são-me necessários para tentar criar-vos uma ideia da nossa "realidade").
Pela sua extensão, organização e disposição arquitetónica foi considerado, à época e ainda hoje,
a maior e mais bem apetrechada instituição da Worlddollândia para recuperação de leprosos (toxicómanos na nossa língua).
Decorriam os anos 40 do século passado.
(CONTINUA)
31 de outubro de 2006
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