(continuação)
No meu passeio da tarde, deste Domingo, fui vizitá-los."Trago aqui umas roupas usadas para os senhores. Querem?"
O homem olhou para mim, algo distraído, enquanto pegava num vime que a filha lhe passava, depois da última laçada no cêsto.
A esposa, agarrada a uma vassoura, limpando o chão ao redor da carrinha, falou assim, para o seu homem: "Este é o sinhor que onte te contei".
Pouco à-vontade, atirei: "E o bébé?" - "Está a dormir", disse ele.
Quando, de volta, acartava o cêsto que comprei, fiquei deveras assustado ao sentir-me puxado pelas calças.
Era a ciganita, que - de óculos de criança, escuros, na testa - com seu ar reguila, me impôs: "Senhor, dê-me uma moeda, que é pr'ó leite do meu bébé."
fim
gil
No meu passeio da tarde, deste Domingo, fui vizitá-los."Trago aqui umas roupas usadas para os senhores. Querem?"
O homem olhou para mim, algo distraído, enquanto pegava num vime que a filha lhe passava, depois da última laçada no cêsto.
A esposa, agarrada a uma vassoura, limpando o chão ao redor da carrinha, falou assim, para o seu homem: "Este é o sinhor que onte te contei".
Pouco à-vontade, atirei: "E o bébé?" - "Está a dormir", disse ele.
Quando, de volta, acartava o cêsto que comprei, fiquei deveras assustado ao sentir-me puxado pelas calças.
Era a ciganita, que - de óculos de criança, escuros, na testa - com seu ar reguila, me impôs: "Senhor, dê-me uma moeda, que é pr'ó leite do meu bébé."
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