(continuação)
"Sinhor, sinhora, compre-me um cêsto p'ra dar leite ao meu bébé!"
As pessoas, apressadas, passavam ao lado do recém-nascido e da mãe...olhando para o lado.
Ninguém lhe comprara nada nesse dia, disse-me ela. Que apenas tinha amealhado alguns "tostões" de pessoas que não lhe quizeram virar a cara.
Perguntei, então, no contexto da conversa, onde moravam. Que moravam numa velha carrinha , no Parque das Finanças, disse.
Relutante, mas ultrapassando o pudor - tanta era a minha curiosidade, dado o asseio que demonstravam - atrevi-me a perguntar-lhe, ainda, onde tomavam banho e faziam as suas necessidades. Que tinham autorização do dono da bomba para utilizarem um quarto de banho - com chuveiro - desde que o deixassem limpo!
No meu passeio da tarde, deste Domingo, fui vizitá-los."Trago aqui umas roupas usadas para os senhores. Querem?"
(CONTINUA)
"Sinhor, sinhora, compre-me um cêsto p'ra dar leite ao meu bébé!"
As pessoas, apressadas, passavam ao lado do recém-nascido e da mãe...olhando para o lado.
Ninguém lhe comprara nada nesse dia, disse-me ela. Que apenas tinha amealhado alguns "tostões" de pessoas que não lhe quizeram virar a cara.
Perguntei, então, no contexto da conversa, onde moravam. Que moravam numa velha carrinha , no Parque das Finanças, disse.
Relutante, mas ultrapassando o pudor - tanta era a minha curiosidade, dado o asseio que demonstravam - atrevi-me a perguntar-lhe, ainda, onde tomavam banho e faziam as suas necessidades. Que tinham autorização do dono da bomba para utilizarem um quarto de banho - com chuveiro - desde que o deixassem limpo!
No meu passeio da tarde, deste Domingo, fui vizitá-los."Trago aqui umas roupas usadas para os senhores. Querem?"
(CONTINUA)
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