«A forma inteligente de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar estritamente o espectro da opinião aceitável, estimulando concomitante e muito intensamente o debate dentro daquele espectro... Isto dá às pessoas a sensação de que o livre pensamento está pujante, e ao mesmo tempo os pressupostos do sistema são reforçados através desses limites impostos à amplitude do debate».Noam Chomsky

"The smart way to keep people passive and obedient is to strictly limit the spectrum of acceptable opinion, but allow very lively debate within that spectrum - even encourage the more critical and dissident views. That gives people the sense that there's free thinking going on, while all the time the presuppositions of the system are being reinforced by the limits put on the range of the debate." – Noam Chomsky

It will reopen now and then.



27 de janeiro de 2007

As crianças e os castigos

Desta vez a professora não bateu nas crianças.

Este novo caso de castigos, que sem gosto aqui venho trazer, passou-se em Coimbra, esta semana. Na Escola do 1.º Ciclo de Almedina.

Ao contrário das vezes anteriores, em que escrevi sobre castigos corporais aplicados a crianças de tenra idade, aqui ninguém bateu em crianças.

Especialistas na área da educação alertam, no entanto, para mais esta forma incorrecta de educar seja quem for.

Não lembra ao diabo voltar-se a utilizar, no séc. XXI, para além da pancada, castigos como os que parece terem sido dados a algumas crianças dessa escola: Carregarem cartazes com frases vexatórias denunciando a sua incapacidade para lidarem com outros companheiros, cartazes que, em vez de contribuírem para o seu desenvolvimento harmonioso, as afasta cada vez mais de comportamentos ditos civilizados.

Se alguns pais, teoricamente capazes de dar uma educação decente aos seus filhos, se demitem dessa função; se nos currículos de alguns professores não estão incluídos métodos de como lidar com crianças problemáticas, ou existindo esses métodos renunciam em aplicá-los; se os responsáveis primeiros pelo ensino em Portugal se demitem de criar condições para que não haja indisciplina nas escolas em geral e muito em particular nas escolas onde se encontram crianças de tenra idade; se o Estado não cria condições para que cada vez haja menos injustiça social, como a que alastra, cada vez, mais pelo país fora,
não nos devemos admirar que continuemos, nas próximas décadas, na cauda da Europa, tendo por companhia apenas países com os níveis de desenvolvimento cultural, social e económico, semelhante aos dos mais pobres do norte do continente africano.

gil

28 comentários:

Jorge P. Guedes disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Jorge P. Guedes disse...

Muito bem!

E também é necessário que muitos pais, ainda hoje, DEIXEM DE NOS DIZER, a nós, professores:
" Já não sei o que fazer. Ainda ontem lhe dei uma carga de porrada em que até magoei o meu braço, quer ver? Os professores batam-lhe, se ele se portar mal, batam-lhe para ele aprender..."
Estas palavras não são inventadas. Foram ditas por uma mãe, na minha cara, há cerca de uma semana atrás, numa Escola do 2º e 3ºCiclo do Concelho de Sintra.
A criança tem 10 ou 11 anos.


Isto numa área urbana. E este caso foi apenas o último...houve outros semelhantes, comigo e com colegas!

Mais comentários para quê?

Um abraço.

maria disse...

Incrível!!
Passo ao lado desta escola todos os dias, no caminho para a minha própria escola... é mesmo "passar ao lado", porque nunca me passaria pela cabeça que estas "coisas" estivessem a acontecer, muro adentro...
Temos lá estagiárias, creio... vou ver o que se passa e como se passa!
Posso só dizer que volta tudo a parecer incrivelmente impossível? ai...

Solo Palabras... disse...

Hola, pese a mis dificultades con el idioma, me defiendo.
Es mi primera vez aqui y me parece muy interesante el blog.
Un abrazo

Anónimo disse...

Ó Sr. Professor a mãe que faz o que esa fez ,está a comportar-se tal qual como outros a trataram,pais, professores etc.etc.
Quem tem que dar a volta a estas situações,são todos aqueles que são responsaveis pela educação.
Ou deixou de verdade "todos nós somos fruto do meio familiar e social"Por tal facto é que somos os mais atrasados do U.E.
Estamos na classe mal vistos porque infelizmente o pessoal tem
pouca preocupação em se valorizar.

Anónimo disse...

Ó Sr. Professor a mãe que faz o que esa fez ,está a comportar-se tal qual como outros a trataram,pais, professores etc.etc.
Quem tem que dar a volta a estas situações,são todos aqueles que são responsaveis pela educação.
Ou deixou de verdade "todos nós somos fruto do meio familiar e social"Por tal facto é que somos os mais atrasados do U.E.
Estamos na classe mal vistos porque infelizmente o pessoal tem
pouca preocupação em se valorizar.

Alien David Sousa disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Alien David Sousa disse...

Zé, estou de boca aberta.
"Carregarem cartazes com frases vexatórias denunciando a sua incapacidade para lidarem com outros companheiros"

Só tenho uma coisa para dizer: Depois apregoam que as crianças são o futuro do país. Por este caminho, o futuro não será bonito.

Beijos

a d´almeida nunes disse...

É assim amigo Zé
E se a este método acrescentarmos o do castigo geral da turma ficar toda privada de ir ao recreio, no intervalo, porque o professor não foi capaz de controlar disciplinarmente um ou dois dos alunos?
É esta forma de actuar admissível?
Um grande abraço
António

LLUVIA disse...

Hola Zé-lérias
La verdad es que educar es la tarea mas dificil, que tiene que ejercer el ser humano.

En primer lugar porque cada niño es diferente. Cada niño vive unas circunstancias diferentes a los demás. Por ello aunque la meta una , los métodos deberán ser personalizados.

Creo que la educación principalmente debe tratar de potenciar las aptitudes de cada cual. Y sacar lo mejor de cada niño. Sin compararle con los demás. Todos tienes sus valores.

El castigo físico, me parece desacertado, porque potencia la violencia. Es preferible otro tipo de castigo. Apropiado a la personalidad del "ese" niño en concreto.

Y de ningún modo la vejación verbal. Lo positivo que haya oido de sí mismo, le hará mejorar..

Cambio de tema

Gracias por tu visita y por traerme esa poesía tan bonita de J. del Hierro.

Dí que sí. ¡VIVA LA PENÍNSULA IBÉRICA!! jejee...

Um beijo minho amigo.

Eric Blair disse...

Tu dá-le, Zé, tu dá-le.

Solo Palabras... disse...

Zé, pasaba a saludar y agradecer tus palabras.
Un fuerte abrazo

P. D.: Sin dudas los Federicos, Pedros y demás luchadores de nuestras Patrias se funden en un abrazo igual.

vinte e dois disse...

Sou professor e pessoalmente também não concordo com o método utilizado por essa colega. Se acontecesse com um filho meu não ficaria satisfeito de certeza. Mas como pai, numa situação dessas, seria o primeiro a tomar medidas junto do meu filho. Se há uma coisa que não admito ao meu próprio filho (e tenho uma óptima relação com ele) é que seja mal educado seja com quem for, ou falte ao respeito. Mas consegui isso dando-lhe educação e é uma coisa que muitos pais não conseguem incutir nos filhos. Mal formados, acham ter o direito de tratar os professores da forma que eles querem e muitas vezes os pais ainda os defendem, o que acho deplorável.

Jorge P. Guedes disse...

ZÉ:

Presumo que esse anónimo que se refere a "Ó Sr. Professor" se estivesse areferir ao meu comentário.
Por isso, peço-te licença para lhe responder que não percebeu nada do que eu disse.
EU ESTOU CONTRA ESSES PAIS E CONTRA O SISTEMA QUE NÃO CONSEGUIU FAZ~E-LOS ENTENDER QUE NÃO É ASSIM QUE SE EDUCA E FAZ CRESCER UM MIÚDO!

PERCEBEU AGORA? E, para a próxima, identifique-se, meu caro, não tenha medo de dar a cara!

Desculpa, Zé, mas há gente que sem conhecer os outros, os julga por si mesmos. E guarda a minha promessa de que não gastarei nem mais uma linha a responder a anónimos.

Um abraço.

Conceição Bernardino disse...

Olá,
Queria dizer que os meus blogs sumiram por isso resolvi fazer um novo,
Onde constam todos os meus temas, tanto poesia como prosa e textos vários...
Obrigada e peço-vos desculpa pelo transtorno
Estou a faze-lo conforme posso, não me esqueci de ninguém
Beijinhos
Conceição Bernardino

Meu novo blog- http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com

Que posso eu dizer se os meus olhos não falam!
Transmitem emoções, a essa beleza inconfundível
Que as palavras me transmitem
Aqui estou eu para te dar o meu gesto de carinho
Soberbo...
Obrigada pela vossa compreensão

Elisheba disse...

CONCORDO A 1001%

Fallen Angel disse...

Concordo em absoluto... sobretudo na análise ao país. Somos, efectivamente, um lamentável erro geográfico.

Um abraço.

SÓNIA P. R. disse...

Este País é uma vergonha e não só na Educação. Bom dia.

Haddock disse...

Também concordo, mas um par de palmadas de vez em quando não faz mal nenhum, digo eu. Abraço.

Ernesto disse...

caro amico, um abraco do veracruz, méxico

Catarina disse...

Depois dizem que quem inscreve os filhos em escolas privadas é snobe e elitista!!

Por vezes nao se trata de snobismo ou elitismo, nem de achar que essa escola é uma garantia para o futuro dos filhos, mas pela capacidade e sobretudo obrigação que a direcção dessas escolas tem para lidar com situações do genero!

Talvez fosse altura do ministerio da educação deixar de agir como se o ensino publico fosse para "burros" e que por isso qualquer coisa serve!
Mas o que acontece é que os filhos de quem governa essa santa terrinha estao no privado, ao abrigo desses disparates, por isso o que não lhes toca, nao os apressa!

Um abraço,
Catarina (Villedelumiere)

aDesenhar disse...

Lamentável
essa professora andou a fazer uma pesquisa numa biblioteca da O. D. sobre castigos na Idade Média e a idade
das trevas...

abraço Zé
e obrigado pela visita

Cucagaio disse...

Nem oito nem oitenta. O comportamento descrito já não é aceitável nos dias de hoje, mas dizer que também não se pode bater na criança, está errado. Provavelmente, todos aqueles que vem a este blog tem história de "correctivos" aplicados ou em casa ou na escola, e muito provavelmente, não fizeram mal nenhum, antes pelo contrário. Não significa isso, que se possa "dar uma carga de porrada".

sem-comentarios disse...

Só não entendo pq há gente dessa a leccionar e ninguém faz nada !

Gostei do post, estas coisas têm que ser divulgadas.

Bj*

CORCUNDA disse...

É realmente triste que dois sectores tão fundamentais para o desenvolvimento de um país, como são a educação e a saúde, sejam sucessivamente tão mal tratados neste país. Realmente com exemplos assim, muito tempo vamos continuar na cauda da Europa (e quando falo em cauda refiro-me à Europa com todos os novos membros).
Parece que voltámos ao tempo em que se encostavam as crianças a um canto da sala viradas para a parede e com umas orelhas de burro.
Abraço.

vesperina disse...

Há quem afirme aqui neste sitio,que dar um par de palmadas não faz mal nenhum!será?isso não será que a sua autoridade anda em nota baixa?quando a pessoa fala com segurança e com racionalidade e coerência ,as crianças entendem
s´não entendem é quando umas vezes
sim outras é não.
Todos aprendemos até morrer!nós estamos cheios de gente a dizer que sabem,tal qual os treinadores de bancada.
Quantos gastam os pais e professores em livros de psicologia.Já ouvi professores a dizer"Não ganho para comprar livros"alguns deles pais!!
É triste!Porisso temos os politicos que temos que nos tratam como gado!!
Juízes idem
Médicos "
Professores "
Todos somos culpados pelo que temos.
Procuremo-nos valorizar da forma certa para que vejamos resultados
nos nossos netos.

mixtu disse...

há castigos que marcam mais que uma bofetada... como me aconteceu ser chamado ao quadro e ser gozado à frente de todos..
nunca lhe perdoei...

abraços

zé lérias (?) disse...

Jorge:
É lamentável mas é infelizmente verdade o que dizes.
Não devia haver desculpa para os pais que se demitem da sua obrigação de ajudar os filhos a tornarem-se, no futuro, homens de corpo inteiro.
São proporcionalmente menos mas há também professores que não se ralam em por em prática os seus conhecimentos pedagógicos e psicológicos.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Maria:
Vejo que estás sinceramente magoada com algumas atitudes "impossíveis" de colegas de profissão. Só te fica bem.
Sabemos que em todas as profissões existem maus colegas. Se em todas elas existissem chamadas de atenção para os erros cometidos, por parte dos outros companheiros de trabalho, talvez as coisas melhorassem.
É claro que nem todas as crianças têm pais e quando os têm sabemos que nem todos agem de acordo com os interesses das crianças.
Sem professores, instituições de acolhimento e pais capazes, não vamos a lado nenhum.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

palabras con ningun sentido:
Fico muito contente por entenderes o que escrevo em língua diferente da tua.
Espero tenerte aqui mas veces.
un abrazo y un buen fin de semana

annonimous:
Entendo o teu poste e a tua intenção, porém, pareceu-me desnecessário que ele tivesse endereço certo.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Allien David Sousa:
O futuro pode estar hipotecado, como já no passado esteve. Talvez por isso estamos a reviver coisas que julgávamos uktrapassadas.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

António:
Pois é. Já nem me lembrava dessa.
Fizeste-me agora recordar tempos antigos em que paguei, por tabela, erros alheios, e vice versa. É interessante focares isso porque naquele tempo (e parece que felizmente também nos tempos que correm), a maioria dos alunos eram e são verdadeiros Homens, no que diz respeito à solidariedade: Não denunciavam o fautor de modo nenhum. Nem com réguadas.
Pensei, no entanto que essa prática de pena colectiva tinha terminado, mesmo sem réguadas...
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Lluvia:
Tens razão. Educar é de facto uma das tarefas mais difíceis que hà pelas razões que apontáste.
Parece que muitos educadores ainda não aprenderam que a educação tem que levar em conta, entre outros, o carácter de cada criança.
Para a educação não há uma fórmula que se aplique por igual a todas as crianças.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

eric blair:
Da-li-da?
sabes quem era?...
Grande cantora popular de França dos anos 50/60 que cantava "les cloches de Lisbonne", adaptado para francês do "Fado da Madragoa"(ou seria Maria Candido que cantava isto?)... canção que me matou algumas saudades de Portugal sempre que ía ao "bistro" que ficava a poucos passos do meu quartito.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

vinte e dois:
Lá está. De ti ninguém poderá reclamar. E ainda bem para o teu filho que tem em casa um bom pai e um professor à altura.
Mas também tens que compreender que nem toda a gente, infelizmente, teve acesso aos conhecimentos que tu tens. A maioria dos pais não tem as ferramentas de que dispões tu e os outros professores. Então, em última análise, será aos professores, desde o 1º ciclo, que cabe a tarefa de tentar orientar -da melhor forma possível - essas crianças para tentarem ultrapassar algumas das suas deficiências. Isto, dentro de normas que não levem à situação relatada, porque para isso, certamente, os professores estudaram obras de autores, especialistas na área da pedagogia. Bastaria, recuando no tempo, ler a obra de Maria Montessori e, já agora. de C. Freinet, para se saber que os comportamentos daquela professora foram vergonhosos.
Puz-me a debitar bitaites e a ensinar o padre nosso ao vigário! Desculpa lá, mas hoje deu-me p'ra isto...
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Jorge:
Não tens que pedir desculpa.
Creio também que o anónimo não te pretendeu ofender. Talvez não devesse pessoalizar...
Outro abraço.

Conceição Bernardino:
Fica anotado.
És sempre bem vinda também aqui.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Fallen Angel:
Fico contente por teres concordado com a análise ao país, que no fim de contas é o que é por muitas outras situações de incapacidade, seja em que área de actividade for.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

sonia r.:
Obrigado pela visita.
Tens razão.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Haddock:
Discordo.
Discordo caso seja o método previligiado de educar. Aceito que se proceda como alvitras (muito esporadicamente) mas só em situações em que, compreensivelmente, o pai ou a mãe perde a calma. A um professor não admito, levando em conta que tem preparação especialiZada para ensinar e educar.
Eduquei dois filhos e sei quanto infeliz ficava por não ter sabido agir de modo diferente, sempre que lhes levantava a voz apontando-lhes o indicador...
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Ernest:
Outro abraço para ti, desde o centro de Portugal.
Gracias por tu visita.
Buen fin de semana, mi amigo.

Catarina:
Não sei até que ponto o recurso a colégios privados resolve a situação.
Sobretudo em colégios onde são pedidas mensalidades exorbitantes superiores ao nosso salário mínimo, e, por isso, inacessíveis à maioria da população portuguesa.
Só uma minoria os pode frequentar.
É como acabas por dizer no fim do teu comentário:"Talvez fosse altura do ministerio da educação deixar de agir como se o ensino publico fosse para "burros" e que por isso qualquer coisa serve!
Mas o que acontece é que os filhos de quem governa essa santa terrinha estao no privado, ao abrigo desses disparates, por isso o que não lhes toca, nao os apressa!".
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

adesenhar:
Fizeste-me rir sem vontade.
Mas olha que és capaz de ter razão. O Balaguer era uma sumidade na área...
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Cucagaio:
Parece que não estamos de acordo.
Contraponho com parte das palavras que dediquei ao comentário do Haddock.
Uma sociedade constituída por gente que assim foi educada nunca pode ser completamente livre.
Nós, pais, não podemos ser o braço direito dos poderes que nos oprimem. Tenho para mim que uma população assim criada tem MÊDO de reivindicar os seus direitos e, por isso, vai reproduzir o atrazo que já recebeu dos seus antepassados.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

sem-comentarios:
Faço votos para que sejam tomadas medidas, neste e em muitos outros casos identicos verificados por esse país fora.Se não, estamos todos condenados a viver num país
digno de chacota dos outros povos europeus.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

CORCUNDA:
Tens toda a razão, quanto a mim.
Essa das orelhas de burro é do tempo da outra senhora e que se aplicava de preferência depois da doze da praxe, de pelo menos meia dúzia de réguadas.
Mas olha que já me chegou aos ouvidos que em alguns infantários (!), agora, no Séc.XXI, se mandam crianças de castigo de costas voltadas para a aula. É assim: além duma enormidade, à luz dos conhecimentos actuais do ensino e dos reflexos psicolólicos resultantes de tal prática, para as crianças, ainda por cima os pobrezinhos não estão a seguir a aula com a atenção devida.
Enfim...
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

Nitaiha:
Bem pensado o teu comentário.
Tens conceitos gerais que subscrevo.
Penso que no fundo, no fundo, todos nós somos os verdadeiros culpados. Alguns políticos e quem os leva ao poder, como estão "governados" não sabem e/ou não querem mudar nada.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana

mixtu:
"há castigos que marcam mais que uma bofetada..."
Verdade. Nem uns nem outros são necessários, está provado em experiências levadas a cabo nos países mais desenvolvidos do planeta.
Obrigado pela visita.
Um abraço amigo e Bom-Fim-de-Semana