Desta vez a professora não bateu nas crianças.
Este novo caso de castigos, que sem gosto aqui venho trazer, passou-se em Coimbra, esta semana. Na Escola do 1.º Ciclo de Almedina.
Ao contrário das vezes anteriores, em que escrevi sobre castigos corporais aplicados a crianças de tenra idade, aqui ninguém bateu em crianças.
Especialistas na área da educação alertam, no entanto, para mais esta forma incorrecta de educar seja quem for.
Não lembra ao diabo voltar-se a utilizar, no séc. XXI, para além da pancada, castigos como os que parece terem sido dados a algumas crianças dessa escola: Carregarem cartazes com frases vexatórias denunciando a sua incapacidade para lidarem com outros companheiros, cartazes que, em vez de contribuírem para o seu desenvolvimento harmonioso, as afasta cada vez mais de comportamentos ditos civilizados.
Se alguns pais, teoricamente capazes de dar uma educação decente aos seus filhos, se demitem dessa função; se nos currículos de alguns professores não estão incluídos métodos de como lidar com crianças problemáticas, ou existindo esses métodos renunciam em aplicá-los; se os responsáveis primeiros pelo ensino em Portugal se demitem de criar condições para que não haja indisciplina nas escolas em geral e muito em particular nas escolas onde se encontram crianças de tenra idade; se o Estado não cria condições para que cada vez haja menos injustiça social, como a que alastra, cada vez, mais pelo país fora,
Este novo caso de castigos, que sem gosto aqui venho trazer, passou-se em Coimbra, esta semana. Na Escola do 1.º Ciclo de Almedina.
Ao contrário das vezes anteriores, em que escrevi sobre castigos corporais aplicados a crianças de tenra idade, aqui ninguém bateu em crianças.
Especialistas na área da educação alertam, no entanto, para mais esta forma incorrecta de educar seja quem for.
Não lembra ao diabo voltar-se a utilizar, no séc. XXI, para além da pancada, castigos como os que parece terem sido dados a algumas crianças dessa escola: Carregarem cartazes com frases vexatórias denunciando a sua incapacidade para lidarem com outros companheiros, cartazes que, em vez de contribuírem para o seu desenvolvimento harmonioso, as afasta cada vez mais de comportamentos ditos civilizados.
Se alguns pais, teoricamente capazes de dar uma educação decente aos seus filhos, se demitem dessa função; se nos currículos de alguns professores não estão incluídos métodos de como lidar com crianças problemáticas, ou existindo esses métodos renunciam em aplicá-los; se os responsáveis primeiros pelo ensino em Portugal se demitem de criar condições para que não haja indisciplina nas escolas em geral e muito em particular nas escolas onde se encontram crianças de tenra idade; se o Estado não cria condições para que cada vez haja menos injustiça social, como a que alastra, cada vez, mais pelo país fora,
não nos devemos admirar que continuemos, nas próximas décadas, na cauda da Europa, tendo por companhia apenas países com os níveis de desenvolvimento cultural, social e económico, semelhante aos dos mais pobres do norte do continente africano.
gil